terça-feira, 5 de abril de 2011

Vamos inverter o acontecimento da Torre de Babel.






Que Deus, que é quem dá paciência e coragem, ajude vocês a viverem bem uns com os outros, seguindo o exemplo de Cristo Jesus! E isso para que vocês, todos juntos, como se fossem uma só pessoa, louvem ao Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo. (Romanos 15:5-6)

Todos conhecem a história da Torre de Babel. (Gênesis 11) O conclusão que tenho a respeito desse episódio é que a unidade de um povo é uma coisa boa, mas não é infalível, quando estabelecida fora dos padrões divinos. Babel foi parcialmente construída diante da reprovação de Deus, que imediatamente decidiu punir o orgulho e a desobediência do povo. O projeto parecia ser esplêndido, mas durou pouco tempo. Essa capacidade que o homem tem de construir relações de trabalho, mesmo em um mundo decaído, é chamada de graça comum. No entanto, as tentativas de se implantar projetos idealizados meramente por mentes humanas podem não terem sucesso.

Babel falhou quando o povo “esqueceu seu lugar” e procurou o sucesso, a reputação, e uma boa vida longe dos ideais de Deus. A unidade daquele povo foi fundamentada em algo contrário ao mandamento de Deus. A ordem original de Deus era para eles se espalharem e encher a terra, e não se ajuntarem em um lugar e construir uma cidade única para toda a humanidade. O propósito daquele povo não estava baseado em uma unidade real, mas apenas num humanismo secular, embora a maioria pensassem a mesma coisa. O resultado foi que Deus confundiu a língua, e as pessoas foram impelidas a se espalharem pelo mundo.

Da mesma forma que Deus pode espalhar, Ele também tem o poder de unir as pessoas para seus propósitos. Por exemplo, o milagre do Evangelho é levar o homem de volta a Deus e, por conseqüência, de volta uns aos outros. Essa é a união real. Assim como a confusão das línguas dividiu e espalhou os filhos dos homens, o dom de línguas, conferido aos apóstolos no Pentecostes (Atos 2), contribuiu grandemente para o ajuntamento dos filhos de Deus e a união deles em Cristo.

O Evangelho nos traz de volta ao lugar certo. O Evangelho nos une e, à medida que seguimos as orientações da Palavra de Deus, seguimos unidos rumo a Cristo. Essa unidade não é iniciativa nossa, mas de Cristo. O que precisamos fazer é mantê-la! Se assim agirmos, uma coisa tremenda acontece: O episódio de Babel se inverte!

O episódio de Babel aconteceu quando o povo, que tinha muito em comum, formou uma unidade superficial e acabaram reprovados por Deus. O episódio de Pentecostes, com seu apelo universal ao arrependimento em Cristo, produziu uma união permanente entre pessoas que tinham pouco em comum. Esse é o segredo da unidade.

Reflita um pouco: O que mantém as nossas relações uns com os outros? Estamos construindo a nossa unidade baseada no humanismo? Isso só funciona por pouco tempo! Mas quando nosso foco está em viver para glória de Deus, construímos uma unidade mais profunda. Só essa unidade real é suficiente para nos manter juntos diante de tantas divergências neste mundo.


Por Elbem Cesár.

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