quinta-feira, 21 de abril de 2011

O Pacificador.


O PACIFICADOR
"O verdadeiro pacificador esquece as coisas ruins,
mas, divulga bastante as coisas boas que ouve".

Em uma certa igreja, duas mulheres nutriam ódio uma pela outra. Viviam trocando farpas, discutindo o tempo todo e falando mal uma da outra.

O mal estar generalizou-se, prejudicando toda a comunidade, mas, ambas negavam-se à reconciliação, ao perdão mútuo.
O pastor, após pedir sabedoria a Deus, resolveu fazer uma visita à casa de cada uma delas.

Acompanhado de sua esposa, visitou a primeira senhora e, logo, entrou no assunto. Mas, a mulher se fechou e disse-lhes que não gostaria de falar sobre isso, pois, a mera menção do nome da outra causava-lhe sofrimento. Sem muito mais a dizer, o pastor pediu a ela uma coisa simples, que ela mencionasse apenas uma única qualidade daquela mulher.

Muito à contragosto, ela disse:
- Olha, pastor, eu não gosto dela, mas devo devo admitir que ela é a melhor confeiteira desta cidade.
O pastor e sua esposa se despediram e se dirigiram para a casa da outra. Chegando lá, repetiram a estratégia e a segunda mulher, também à contragosto, disse:
- Olha, pastor, eu não gosto dela, mas devo devo admitir que ela é a melhor costureira desta cidade.
- Engraçado, irmã, disse-lhe o pastor, vocês não se gostam, mas se admiram.

- Como assim? 
perguntou a mulher, espantada.

- Estivemos há pouco na casa dela e ela nos disse com muito convicção que a considera a melhor confeiteira desta cidade. Que adora seus doces e bolos. E você, agora nos diz que a considera a melhor costureira.

O pastor e sua esposa se despediram, voltaram à primeira casa e contaram para ela que tinho ido à casa da outra e lhe contaram as coisas boas que ela tinha falado acerca das suas costuras maravilhosas.
No outro dia, acabou-se a encrenca. As duas se encontraram, fizeram as pazes e hoje são amigas.


Faltando lenha, apaga-se o fogo;
e não havendo difamador, cessa a contenda.

Provérbios 26.20

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